A agricultura brasileira vem consolidando sua posição de liderança no mercado global com o uso de tecnologias inovadoras que aliam produtividade à sustentabilidade. Em entrevista recente, Luciane Balzan, gerente de marketing de bioestimulantes da UPL, e Rogério Melo, gerente de carbono e Food Value Chain da UPL, destacaram a relevância dos bioinsumos para o futuro competitivo da produção nacional. A conversa girou em torno das vantagens dessas soluções, que atendem desde grandes produtores até pequenos agricultores, trazendo benefícios em produtividade, qualidade dos alimentos e redução do impacto ambiental.
De acordo com Rogério Melo, o Brasil já é um exemplo de sustentabilidade na produção agrícola.
“Usamos apenas 8% do território para a agricultura e 22% para a pecuária. Com menos de um terço do território, garantimos segurança alimentar para quase todo o mundo”, ressaltou.
Ele enfatizou que os bioinsumos desempenham papel crucial no avanço sustentável da produção, oferecendo soluções que aumentam a resiliência das culturas e reduzem o uso de químicos.
Sustentabilidade acessível para todos os produtores
Luciane Balzan reforçou que os bioinsumos não são exclusividade de grandes produtores. Segundo ela, mesmo quem cultiva pequenas áreas ou possui plantas em casa pode adotar essas tecnologias.
“O que muda é a proporção e o manejo, mas os benefícios são para todos. Pequenos produtores, por exemplo, podem obter não só produtividade, mas também frutos de maior qualidade e maior valor agregado”, explicou.
Ela destacou o caso de culturas como café e frutas, que respondem positivamente ao uso de biofertilizantes e nutrição foliar, promovendo uniformidade na produção e maior qualidade do produto final. Além disso, a aplicação planejada dessas soluções permite melhor aproveitamento de recursos, como nutrientes e água, e garante menor agressividade à planta e ao ambiente.
Café e uvas: exemplos de sucesso com biosoluções
A cultura do café foi citada como exemplo de como os bioinsumos podem transformar a produção agrícola. Melo destacou que os biofertilizantes e tecnologias de nutrição foliar contribuem para floradas mais uniformes, resultando em maior qualidade dos grãos e valorização do produto no mercado interno e externo. “A cafeicultura brasileira, em sua maioria conduzida por pequenos produtores, está mais competitiva e sustentável graças a essas soluções”, afirmou.
Outro exemplo é a produção de uvas na Serra Gaúcha, referência na vitivinicultura. Com o auxílio de bioinsumos, a região tem alcançado reconhecimento internacional pela qualidade de seus espumantes, valorizando a agricultura familiar.
“Além de melhorar a qualidade dos frutos, as biosoluções ajudam os produtores a enfrentar os desafios climáticos e a reduzir resíduos químicos nos alimentos”, complementou Luciane.
Segurança alimentar e redução de resíduos
Um ponto central da entrevista foi a ligação entre o uso de biosoluções e a segurança alimentar. Para Luciane, o conceito de segurança alimentar vai além da disponibilidade de alimentos. “É preciso garantir que os alimentos sejam nutritivos e seguros para a saúde, o que se consegue com a redução de resíduos químicos e a biofortificação”, disse. Ao fortalecer a planta com biofertilizantes, por exemplo, reduz-se a necessidade de defensivos químicos, melhorando a qualidade do alimento final.
Melo destacou ainda que o aumento da adoção de biosoluções está alinhado às exigências dos mercados consumidores, que cada vez mais valorizam produtos rastreados e produzidos de forma sustentável.
“Hoje, muitos produtos já chegam à mesa do consumidor com certificações que atestam o uso dessas tecnologias. Isso é um diferencial que fortalece nossa competitividade no mercado global”, apontou.
Planejamento e manejo eficiente
Luciane encerrou com dicas práticas para quem deseja investir em qualidade desde o início do ciclo produtivo. Ela ressaltou a importância do planejamento, da nutrição equilibrada e do uso de tecnologias no momento certo.
“É essencial dar à planta a energia necessária para que ela atinja seu potencial máximo, seja em produtividade, seja em qualidade. Parcelar aplicações de nutrição foliar, por exemplo, traz melhores resultados”, explicou.
Com os avanços em biosoluções, o futuro da agricultura brasileira promete ser ainda mais sustentável, competitivo e orientado para atender às demandas de um consumidor cada vez mais exigente. Para Luciane e Rogério, as soluções biológicas não são apenas uma tendência, mas uma necessidade para garantir qualidade e segurança alimentar, aliando produtividade e preservação ambiental.
Feras da Sustentabilidade
No Ganhando o Futuro, foi destacado que, quando se trata de nutrição vegetal e produtividade, os fertilizantes da Bioagross são aliados essenciais para os produtores. A linha de fertilizantes foi desenvolvida para atender às necessidades específicas das lavouras do início ao final do ciclo produtivo.
Com nomes inspirados em felinos, a família Felina conta com produtos como Leão, Lince, Guepardo, Onça e Tigre, cada um com uma função específica para potencializar a produção agrícola. Esses fertilizantes contribuem para um manejo mais eficiente e sustentável, garantindo o máximo aproveitamento dos nutrientes no solo. Essa linha de nutrição pode ser adquirida através do site: www.ganhandoofuturo.agross.com.br
O programa Ganhando o Futuro é exibido no Canal Rural de segunda a quinta-feira, às 8h30 e às 17h. Já às sextas-feiras, o programa vai ao ar às 8h30 e às 18h15. Todos os episódios estão disponíveis no YouTube.